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sexta-feira, 10 de maio de 2024

CORREIOS RECEBE DOAÇÕES PARA O RS EM TODAS AS AGÊNCIAS DO BRASIL

Empresa também fará transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas    

Redação


Foto | Marcelo Camargo | Agência Brasil

Os Correios estão recebendo doações em todas as suas agências para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. São mais de 10 mil unidades, em todos os estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, há uma lista de agências em funcionamento, de acordo com informações do portal g1.

Além de abrir as agências para servirem como pontos de coleta, os Correios também farão o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Os doares, não precisam pagar pelo envio.

Veja abaixo a lista de itens mais requisitados:

Água (prioritário); Alimentos da cesta básica; Material de higiene pessoal; Material de limpeza seco; Roupas de cama e de banho; Ração para pet.

Os Correios pedem que o doador embale e identifique o tipo de material, apesar de não ser uma exigência para o transporte.

Para uma melhor logística, pedem também que a população do Sudeste e do Sul priorize as doações de água potável. As demais regiões podem dar preferência aos itens secos.

Segundo a empresa, as carretas já entregaram mais de 1 mil toneladas de donativos para a Defesa Civil no Rio Grande do Sul. A ação integrada está sendo realizada por iniciativa conjunta da Diretoria Executiva da estatal e do Ministério das Comunicações.

Precisa-se de voluntários

Também é possível se inscrever como voluntário para ajudar na coleta e organização dos itens para doação. Segundo informações do Correios, mais de 1 mil já se inscreveram para atuar na triagem de donativos.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

JUROS DE CARTÕES DE CRÉDITO SOBEM E ATINGEM 421,3 AO ANO EM MARÇO

Saldo da modalidade livre às pessoas físicas cresce 8,2% em 12 meses

Redação


Foto | Marcello Casal Jr | Agência Brasil


Após dois meses consecutivos de queda, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo apresentou, em março, aumento de 9,4 pp (pontos percentuais), atingindo 421,3% ao ano. Os dados foram divulgados pela Agência Brasil e constam das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta terça-feira (3) pelo Banco Central (BC), em Brasília.

O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar.

Segundo o BC, mesmo com a entrada em vigor, em janeiro, da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito. Como ela só se aplica a novos financiamentos, não houve impacto na apuração estatística de março.

Com isso, a taxa média de juros no crédito com recursos livres às pessoas físicas ficou em 53,4% aa (ao ano), um incremento de 0,8 pp no mês e diminuição de 5,2 pp em 12 meses.

Além do aumento no crédito do rotativo, o resultado do crédito com recursos livres a pessoas físicas foi motivado, principalmente, pelos aumentos das taxas médias de crédito pessoal não consignado (4,5 pp), bem como do cartão de crédito parcelado (1,7 pp).

Crédito livre

O Banco Central informou que o saldo do crédito livre às pessoas físicas cresceu 0,4% em março e 8,2% em 12 meses, com destaque para os incrementos nas carteiras de financiamento para a aquisição de veículos (1,5%), crédito pessoal não consignado (1,4%) e consignado para beneficiários do INSS (1,2%).

“Cabe ressaltar que o crescimento observado na carteira de crédito livre às famílias concentrou-se nas modalidades não rotativas com altas de 0,8% no mês e de 9,0% em 12 meses. Em sentido oposto, nas modalidades rotativas, observou-se queda mensal da carteira de 0,7% e avanço de 6,0% comparativamente a março de 2023”, informou a autoridade monetária.

Já o endividamento das famílias ficou em 47,9% em fevereiro, queda de 0,1 pp na comparação com o mês anterior e de 0,8 pp em 12 meses. O comprometimento de renda permaneceu em 25,7% em fevereiro, mantendo-se estável e revelando queda de 1,7 pp em 12 meses.

Nas operações com empresas, a taxa média alcançou 20,9% ao ano, declínio mensal de 0,5 pp em março e de 2,9 pp em relação ao mesmo período do ano anterior. Basicamente, contribuíram para esse resultado as quedas mensais nas taxas médias das modalidades de desconto de duplicatas e outros recebíveis, de 1,1 pp, de de capital de giro com prazo superior a 365 dias, de 1,2 pp.

Saldo das operações

O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) somou R$ 5,9 trilhões em março, com crescimento mensal de 1,2%. Esse resultado decorre dos incrementos de 2,0% no saldo das operações de crédito às pessoas jurídicas e de 0,7% no de pessoas físicas, totalizando R$ 2,3 trilhões e R$ 3,6 trilhões, respectivamente.

Já a inadimplência da carteira de crédito total do Sistema Financeiro Nacional situou-se em 3,2% em março, assinalando estabilidade no mês e em 12 meses (-0,1 pp).

Por segmento, a inadimplência variou negativamente 0,1 pp, tanto nas operações pactuadas com empresas quanto com famílias. Por outro lado, em 12 meses, a inadimplência apresentou comportamentos distintos, com alta de 0,4 pp nas operações para o segmento empresarial e redução de mesma intensidade nas realizadas com as famílias.

domingo, 28 de abril de 2024

SERVIÇOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE TERÃO IMPOSTO REDUZIDO EM 60%

Proposta busca evitar aumento de preços após reforma tributária

Agência Brasil


Foto | Prefeitura de Três Barras | Direitos Reservados


Com o objetivo de evitar aumento de preços após a reforma tributária, serviços privados de educação e de saúde terão o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) reduzido em 60%. Atividades com cadeia produtiva curta, como serviços culturais, audiovisuais, jornalísticos e de eventos, também terão imposto reduzido na mesma intensidade, para não serem punidos com um aumento excessivo da carga tributária com o fim da cumulatividade (cobrança em cascata).

As reduções constam do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo, enviado ao Congresso na última quarta-feira (24). Embora a emenda constitucional promulgada no fim do ano passado estabelecesse os serviços gerais que teriam alíquota reduzida, a proposta do governo detalhou as atividades.

Durante as discussões da reforma tributária, o governo e o Congresso concordaram que, por prestarem diretamente serviços aos consumidores e serem intensivos em mão de obra, o setor seria punido com a cobrança da alíquota cheia, que ficará em média em 26,5%. Isso resultaria em repasse elevado de preços aos consumidores.

Um dos pilares da reforma tributária é o fim da cumulatividade, por meio da qual a empresa terá o abatimento dos tributos pagos sobre os insumos, o que evita a tributação múltipla de um mesmo bem ao longo da cadeia produtiva. Esse sistema, criado na França na década de 1960 e parcialmente em vigor no Brasil desde o fim da mesma década, beneficia a indústria, com cadeia produtiva longa, mas prejudica os serviços, com cadeia produtiva curta.

No caso da prestação direta de serviços ao consumidor, que estão na ponta final da cadeia, o problema se agrava porque o abatimento de créditos tributários quase não ocorre. Dessa forma, a alíquota cheia de 26,5% será reduzida para 10,6%, reduzindo o impacto sobre o consumidor.

A proposta do governo agora será discutida no Congresso nos próximos meses, com previsão de votação na Câmara até julho e até o fim do ano no Senado. Durante a tramitação, os parlamentares poderão incluir ou retirar serviços com redução de alíquotas.

Confira os serviços de saúde e educação com alíquota reduzida:

•     ensino infantil, inclusive creche e pré-escola;

•     ensino fundamental;

•     ensino médio;

•     ensino técnico de nível médio;

•     ensino para jovens e adultos destinado àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria;

•     ensino superior, compreendendo os cursos e programas de graduação, pós-graduação, de extensão e cursos sequenciais;

•     ensino de sistemas linguísticos de natureza visual-motora e de escrita tátil;

•     ensino de línguas nativas de povos originários;

•     educação especial destinada a portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de modo isolado ou agregado a qualquer das etapas de educação;

•     serviços cirúrgicos;

•     serviços ginecológicos e obstétricos;

•     serviços psiquiátricos;

•     serviços prestados em unidades de terapia intensiva;

•     serviços de atendimento de urgência;

•     serviços hospitalares não classificados em subposições anteriores;

•     serviços de clínica médica;

•     serviços médicos especializados;

•     serviços odontológicos;

•     serviços de enfermagem;

•     serviços de fisioterapia;

•     serviços laboratoriais;

•     serviços de diagnóstico por imagem;

•     serviços de bancos de material biológico humano;

•     serviços de ambulância;

•     serviços de assistência ao parto e pós-parto;

•     serviços de psicologia;

•     serviços de vigilância sanitária;

•     serviços de epidemiologia;

•     serviços de vacinação;

•     serviços de fonoaudiologia;

•     serviços de nutrição;

•     serviços de optometria;

•     serviços de instrumentação cirúrgica;

•     serviços de biomedicina;

•     serviços farmacêuticos;

•     serviços de cuidado e assistência a idosos e pessoas com deficiência em unidades de acolhimento.

Confira os serviços de produções nacionais, artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas a audiovisuais com alíquota reduzida:

•     serviços de produção de programas de televisão, videoteipes e filmes;

•     serviços de produção de programas de rádio;

•     serviços de agências de notícias para jornais e periódicos;

•     serviços de agências de notícias para mídia audiovisual;

•     serviços de produção audiovisual, de apoio e relacionados não classificados em subposições anteriores;

•     serviços de organização e promoção de atuações artísticas ao vivo;

•     serviços de produção e apresentação de atuações artísticas ao vivo;

•     serviços de atuação artística;

•     serviços de autores, compositores, escultores, pintores e outros artistas, exceto os de atuação artística;

•     serviços de museus;

•     serviços de assistência e organização de convenções, feiras de negócios, exposições e outros eventos;

•     licenciamento de direitos de obras literárias;

•     licenciamento de direitos de autor de obras cinematográficas;

•     licenciamento de direitos de autor de obras jornalísticas;

•     licenciamento de direitos conexos de artistas intérpretes ou executantes em obras audiovisuais;

•     licenciamento de direitos conexos de produtores de obras audiovisuais;

•     licenciamento de direitos de obras audiovisuais destinadas à televisão;

•     licenciamento de direitos de obras musicais e fonogramas;

•     cessão temporária de direitos de obras literárias;

•     cessão temporária de direitos de autor de obras cinematográficas;

•     cessão temporária de direitos de autor de obras jornalísticas;

•     cessão temporária de direitos conexos de artistas intérpretes ou executantes em obras audiovisuais;

•     cessão temporária de direitos conexos de produtores de obras audiovisuais;

•     cessão temporária de direitos de obras audiovisuais destinadas à televisão;

•     cessão temporária de direitos de obras musicais e fonogramas.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

APOSENTADORIA É PRICIPAL CAUSA DE PERDA DE FORÇA DE TRABALHO DO (BC) EM UMA DÉCADA

Segundo dados do Banco Central, um servidor deixou instituição a cada três dias

Redação


Foto | José Cruz | Agência Brasil


O Banco Central (BC) perdeu 20,1% de sua força de trabalho em uma década, com um saldo negativo de 821 servidores entre entradas e saídas de 2014 até março. O enxugamento do quadro de funcionários ativos é puxado sobretudo pela combinação de aposentadorias (quase 85% do total) com a falta de reposição de mão de obra por meio de novos concursos públicos — o último foi realizado em 2013, de acordo com informações do jornal folha S.Paulo.

O movimento de baixa também é explicado pelos trabalhadores que estão optando por deixar a autarquia para seguir carreira em outros órgãos públicos (7,18%) ou no setor privado (6,52%).

O cenário tem servido de argumento para o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, defender a PEC proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia do banco, ganhando mais poder sobre a estruturação das carreiras. As condições de trabalho vêm sendo exploradas por representantes da categoria na mobilização por uma pauta corporativista.

Em entrevista à Folha, Campos Neto comentou a fala de que a instituição está “derretendo”. Em uma declaração imprecisa, chegou a dizer, segundo a coluna Míriam Leitão, de O Globo, que o BC perde sete funcionários por dia, sobretudo os mais qualificados para a iniciativa privada.

“Ao mesmo tempo que tem gente saindo para ir para o mundo privado, teve o movimento tenso, perto da greve (dos servidores), de devolução de (cargos) de comissão. Gente pedindo para ser descomissionada e também para sair”, disse à Folha Campos Neto, ponderando se tratar de um problema generalizado do funcionalismo.

Pela PEC, o BC passa a ser uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, organizada sob a forma de empresa pública e com poder de polícia.

Uma ala dos servidores, representada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), rejeita a proposta em discussão. Já o grupo encabeçado pela Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB) vê a PEC como uma saída para o fortalecimento da instituição, mas defende aperfeiçoamentos.

Hoje, o BC conta com 3.260 servidores em atividade — quase metade do total dos 6.470 cargos previstos em lei para a autarquia. Em 2014, eram 4.081 vagas ocupadas. O volume atual resulta de uma sequência de perdas líquidas que teve início em 2016.

Segundo dados do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal, houve redução de 13,73% da força de trabalho do funcionalismo de forma geral. Em 2014, eram 568.871 cargos ocupados, ante 490.792 em fevereiro deste ano.

GOVERNO PROPÕE A SERVIDORES DA EDUCAÇÃO REAJUSTE DE 9% EM 2025

Sindicato classificou proposta de "irrisória e decepcionante"

Redação


Foto | Rovena Rosa | Agência Brasil


O governo federal apresentou, nesta sexta-feira (19), proposta de reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais. As categorias estão em greve em boa parte do país. Pela proposta, será concedido aos servidores reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025, e de 3,5%, em maio de 2026. A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A proposta foi apresentada na sede do MGI, em Brasília, durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que debate a reestruturação da carreira.

Para 2024, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde) e de acréscimo na assistência pré-escolar (auxílio-creche), de R$ 321 para R$ 484,90.

Segundo o ministério, se forem considerados o aumento nos benefícios e o reajuste de 9% concedido no ano passado, além da proposta feita nesta sexta-feira, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% para a carreira.

De acordo com o MGI, a proposta apresentada nesta sexta-feira inclui ainda a verticalização das carreiras “com uma matriz única com 19 padrões; a diminuição do interstício da progressão por mérito de 18 para 12 meses; a mudança no tempo decorrido até o topo das carreiras, que passa a ser de 18 anos”.

Os servidores técnico-administrativos da área de educação classificaram de “irrisória e decepcionante” a proposta apresentada pelo governo federal. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), as negociações pela manhã foram dedicadas à carreira dos técnicos. Na parte da tarde, segundo ele, a mesa de negociação trataria da carreira dos docentes.

Além de reivindicar, inicialmente, uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem a reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

De acordo com o Sinasefe, a tendência é que a greve continue, pois o termo apresentado pelo governo, até o momento, não recompõe salários nem reestrutura as carreiras. “A proposta do governo foi de um reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 3,5% para maio de 2026 . Isso significa a manutenção do congelamento salarial para 2024”, avalia o sindicato.

A decisão dos servidores da área de educação será oficializada após consulta às assembleias locais e apresentação durante a plenária nacional, ainda a ser convocada.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

NA ONDA DO PIX: MULHER DEVOLVE VALOR ESTIMADO EM R$ 9 MIL REAIS APÓS SER ALERTADA PELA POLÍCIA SOBRE CRIME

Caso aconteceu em Trancoso, litoral sul de Porto Seguro na Bahia


Redação



Foto | Divulgação



Uma mulher, de 45 anos, devolveu um Pix de R$ 9 mil que recebeu por engano após ser alertada pela polícia sobre o crime de apropriação indébita. O valor foi enviado por um empresário de 77 anos, com quem ela já havia trabalhado, no início de março.

O empresário fez a transferência para uma conta com o mesmo nome da mulher, mas o CPF era diferente. Ao perceber o erro, ele entrou em contato com ela, que inicialmente se recusou a devolver o dinheiro.


Após a abertura de um boletim de ocorrência, policiais da Delegacia de Polícia Civil explicaram à mulher que ela poderia ser responsabilizada criminalmente caso não devolvesse o valor. Diante disso, ela decidiu restituir o Pix.

Crime de apropriação indébita

O Código Penal Brasileiro prevê que a pessoa que recebe um valor por engano tem até 15 dias para devolvê-lo ao legítimo proprietário. Caso contrário, pode ser enquadrada no crime de apropriação indébita, com pena de até um ano de detenção.

Orientação

Em caso de recebimento de Pix indevido, a orientação é devolver o valor imediatamente ao remetente. Se a pessoa se recusar a devolver o dinheiro, é importante registrar um boletim de ocorrência para resguardar seus direitos.

sábado, 30 de março de 2024

REAJUSTE ANUAL DO PREÇO DOS MEDICAMENTOS É O MENOR DESDE 2020

Definição do índice foi feito pela CMED, órgão regulador do setor farmacêutico na dimensão econômica, e começa a valer a partir de abril

Redação


Foto | Marcello Casal JR | Agência Brasil


Ministério da Saúde informa que, para 2024, o reajuste anual do preço de medicamentos será de 4,5%, o menor valor praticado desde 2020. O percentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste.

“Neste ano, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) limitou o aumento a este percentual de 4,5%. O Brasil hoje adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço ”, reforçou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde da pasta.

A definição do índice foi feito pela CMED, órgão regulador do setor farmacêutico na dimensão econômica, e começa a valer a partir de abril. A CMED é composta pelos Ministério da Saúde, pela Casa Civil e pelos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Agência Nacional de Vigilância Sanitária exerce a função de secretaria executiva, fornecendo o suporte técnico às decisões .

Para chegar ao índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005.

Neste ano, o reajuste do preço máximo foi igual ao índice da inflação.

REMÉDIOS FICARÃO 4,5% MAIS CAROS A PARTIR DESTE DOMINGO (31)

Reajuste não é imediato, já que depende de cada farmácia e da própria indústria farmacêutica

Redação


Foto | Reprodução


O aumento de 4,5% nos preços dos remédios entra em vigor a partir de domingo (31). O reajuste foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed)) nesta quinta-feira (28), de acordo com o texto publicado no DOU (Diário Oficial da União).

A alta dos preços é realizada um vez por ano e leva em consideração um cálculo que considera a inflação no período medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 4,5% em fevereiro no acumulado dos últimos 12 meses.

Os outros índices usados na conta da indústria farmacêutica, como produtividade do setor, custos de produção não captados pelo IPCA e promoção de concorrência, foram estabelecidos como zero pela Cmed, em resolução anunciada em fevereiro.

Em 2024, não haverá distinção de aumento em três faixas como já ocorreu em anos anteriores, indicando medicamentos por meio da competitividade do mercado, se mais competitivo, moderadamente concentrado ou muito competitivo.

Embora seja autorizado a ser praticado a partir de 31 de março, o reajuste não é imediato, já que depende de cada farmácia e da própria indústria farmacêutica.

Em termos numéricos, o aumento é o menor desde que teve início a pandemia de Covid-19, em março de 2020. Naquele ano, o reajuste foi de 4,08%, mas ainda não havia sido impactado pela pandemia.

Depois disso, foram dois anos seguidos de alta, chegando a atingir 10,89% em 2022, maior patamar desde 2016. No ano passado, o reajuste foi menor e caiu para 5,6%.

(Com informações do jornal Folha de S. Paulo)

segunda-feira, 25 de março de 2024

SERVIÇOS POSTAIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS SERÃO REAJUSTADOS EM ABRIL

As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 3

Redação


Foto | Joédson Alves | Agência Brasil


Os serviços postais realizados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Brasil passarão por reajuste de 4,39%, a partir do dia 3 de abril. A medida, que corresponde a correção da inflação conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25), em uma portaria do Ministério das Comunicações.

A tarifa para envio de cartas e cartões postais nacionais de até 20 gramas (g) passará de R$ 2,45 para R$ 2,55, enquanto que a máxima, de 450g a 500g, passará de R$ 13,35 para R$ 13,80. O franqueamento autorizado de cartas (FAC) simples também foi reajustado podendo variar de R$ 2,27 a R$ 12,17, conforme o peso em gramas.

O telegrama nacional passará a ter valores diferenciados conforme a modalidade escolhida e custará R$ 10,74, via internet, R$ 12,96 para o serviço prestado por telefone e R$ 15,56, nos casos de contratação pré-paga nas agências. Para envio de malotes com grandes volumes calculados em quilos, e contratado por pessoa jurídica, é necessário consultar tabela de distância e peso disponibilizada no site dos Correios (https://www.gov.br/mcom/pt-br/acesso-a-informacao/transparencia-e-prestacao-de-contas/dados-de-entidades-vinculadas/servicos-postais).

Os envios internacionais serão cobrados por grupos de países separados por região, sendo cinco grupos: grupo1 (Argentina, Paraguai e Uruguai), grupo 2 (demais países da América do Sul), grupo 3 (Américas Central e do Norte), grupo 4 (Europa) e grupo 5 (Ásia e Oriente Médio, África e Oceania). E os valores poderão variar de R$ 4,30 a R$ 239,60, conforme o peso em gramas e o grupo do país para envio.

quinta-feira, 21 de março de 2024

COM R$ 186,52 BI, ARRECADAÇÃO FEDERAL BATE RECORDE PARA FEVEREIRO

Receitas sobem 12,27% em relação ao mesmo mês do ano passado

Redação


Foto | Anderson Oliveira


Beneficiada pela recuperação da economia e pela tributação de super-ricos, a arrecadação federal bateu recorde em fevereiro. No mês passado, o governo federal arrecadou R$ 186,522 bilhões em tributos, alta de 12,27% acima da inflação oficial em relação a fevereiro do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal. Em valores corrigidos pela inflação, essa foi a maior arrecadação para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em 1995. Com informações da Agência Brasil.

Nos dois primeiros meses do ano, o governo arrecadou R$ 467,158 bilhões, 8,82% a mais que no mesmo período de 2023, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em vigor desde dezembro, a tributação do estoque de rendimentos de fundos exclusivos, instituída pela lei que taxou os super-ricos, reforçou os cofres federais em R$ 4 bilhões apenas em fevereiro. Ao considerar os dois primeiros meses do ano, a medida arrecadou R$ 8,1 bilhões.

Instrumentos personalizados de investimentos, com um único cotista, os fundos exclusivos exigem pelo menos R$ 10 milhões de entrada e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. A lei que mudou a taxação desses fundos permitiu o pagamento de alíquota de 8% para quem antecipasse a regularização dos bens no fim do ano passado, em quatro parcelas. Quem não optou pela antecipação pagará 15%.

Recuperação econômica

A recuperação da economia ajudou a elevar a arrecadação. O Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) arrecadou R$ 39 bilhões em fevereiro, com crescimento de R$ 21,37% acima da inflação (R$ 6,9 bilhões) na comparação com o mesmo mês do ano passado. Tributos que incidem sobre o faturamento das empresas, o PIS e a Cofins estão ligados às vendas e a recomposição das alíquotas dos combustíveis. Dos R$ 6,9 bilhões de crescimento em fevereiro, R$ 3,75 bilhões referem-se à reoneração dos combustíveis; e R$ 3,15 bilhões, ao crescimento das vendas de bens e de serviços.

A recuperação do mercado de trabalho também ajudou no recorde da arrecadação. A receita da Previdência Social somou R$ 50,3 bilhões em fevereiro, com crescimento de 4,74% acima da inflação. Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,47% da massa salarial.

Desonerações

Em fevereiro, o governo federal deixou de arrecadar R$ 10,184 bilhões por causa de desonerações tributárias. O valor representa queda em relação a fevereiro do ano passado, quando R$ 12,683 bilhões não entraram no caixa da União. As principais fontes de renúncia do governo federal no mês passado foram as desonerações de Imposto sobre Produtos Industrializados (-R$ 170 milhões); da tributação sobre lucro presumido (-R$ 149 milhões); entidades beneficentes (-R$ 115 milhões); da folha de pagamento para o transporte coletivo (-R$ 55 milhões) e sobre a cesta básica (-R$ 55 milhões). Os demais benefícios fiscais totalizaram R$ 9,64 bilhões.

quarta-feira, 20 de março de 2024

DETRAN-BA CELEBRA CRESCIMENTO DAS VENDAS DIGITAIS DE VEÍCULOS

Quase 12 mil veículos já foram vendidos pela plataforma CDT

Redação




Lançado em 2022, o processo de venda de veículos na modalidade digital completa dois anos e celebra o sucesso da plataforma via Carteira Digital de Trânsito (CDT). O Detran- BA (Departamento Estadual de Trânsito) faz um balanço das transferências com comunicação de venda registradas desde a implementação.

Ainda em 2022 o sistema contabilizou 684 transferências de veículos com comunicação de venda. No ano de 2023, esse número saltou para 8.607 registros. Em 2024, já são 1.874 transferências, chegando ao total de 11.165 veículos vendidos de forma online.

Para realizar a venda digital é necessário que o comprador e o vendedor façam o download do aplicativo “Carteira Digital do Trânsito” (CDT) através da conta nível ouro do portal gov.br. “É uma importante modernização que garante segurança para as revendas, tornando o processo transparente, desde o início da transação, até a entrega do veículo ao proprietário”, explica o coordenador de veículos do Detran-BA, Fabrício Araújo.

Para registrar a intenção de venda, o vendedor deverá informar o CPF do comprador e, assim será gerada a ATPV-e. O Comprador será notificado e vai assinar a ATPV-e digitalmente. O vendedor também realiza a assinatura digital e as informações são repassadas ao sistema. Por fim, o comprador deverá ir ao Detran realizar a vistoria e solicitar a transferência de propriedade de veículo.

sexta-feira, 15 de março de 2024

VENDAS DE VEÍCULOS FINANCIADOS NO BRASIL CRESCEM 30,7% EM FEVEREIRO

No acumulado do ano, as vendas somaram 1 milhão de unidades

Agência Brasil


Foto | Rafa Neddermeyer  | Agência Brasil


As vendas financiadas de veículos em fevereiro somaram 525 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3 (Bolsa Valores de São Paulo). O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 30,7% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 6,6% em relação a janeiro.

“O mês de fevereiro, assim como em janeiro, mostra números positivos e que esse início de ano está dando continuidade à recuperação do setor vista no segundo semestre de 2023. Vale ressaltar que a queda em relação ao mês anterior se deve ao número de feriados no período, uma vez que a média de veículos financiados em fevereiro por dia útil é maior do que em janeiro”, comenta Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3.

No segmento de autos leves, a alta foi 26,2% ante fevereiro de 2023. Comparado a janeiro, houve queda de 10,5%. Já o financiamento de veículos pesados teve alta de 24,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 6,1% em relação a janeiro. O número de financiamentos de motos no mês foi 45,8% maior do que em fevereiro de 2023 e 3,2% maior do que em janeiro.

No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 1 milhão de unidades. O número representa alta de 28,8% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 243 mil unidades a mais. Além disso, essa é a melhor marca para os dois primeiros meses do ano desde 2012.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

PRAZO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA 2024 COMEÇA NESTA SEXTA (15)

Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações neste ano

Redação


Foto | Marcello Casal Jr | Agência Brasil


Os contribuintes iniciaram, às 8h desta sexta-feira (15), o acerto anual de contas com o Leão, com a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 (ano-base 2023). Neste ano, a Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações, contra 41.151.515 entregues no ano passado.

O download do programa gerador começou na última terça-feira (12) para os contribuintes com conta prata ou ouro no Portal Gov.br. No entanto, mesmo quem baixou o programa e preencheu os formulários com antecedência só pode transmitir a declaração a partir desta sexta.

A declaração deste ano tem uma série de mudanças em relação à do ano passado. Por causa da elevação do limite máximo de isenção do Imposto de Renda, o valor de rendimento tributável anual que obriga o contribuinte a fazer a declaração subiu para R$ 30.639,90.

Os valores relativos ao patrimônio mínimo e à renda de atividade rural, isenta e não tributada também aumentaram. Em contrapartida, os valores de dedução não mudaram. A lei que taxou as offshores e os fundos exclusivos também introduziu novas obrigações para declarar o Imposto de Renda. Os bens abrangidos pela lei, bem como suas atualizações, precisam ser declarados.

O prazo de entrega vai até 31 de maio, às 23h59min59s. Quem perder o prazo pagará multa de 1% sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74, ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor. Com informações da agência brasil.

TRABALHADORES NASCIDOS EM FEVEREIRO RECEBEM ABONO SALARIAL NESTA SEXTA

Valores variam conforme número de dias trabalhados no ano-base 2022

Agência Brasil


Foto | Marcello Casal jr | Agência Brasil


Começa a ser pago nesta sexta-feira (15) o abono salarial para nascidos em fevereiro. Neste mês, serão pagos R$ 1,77 bilhão aos trabalhadores. Os valores variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2022.

Trabalhadores que possuem conta corrente ou poupança na Caixa vão receber o crédito automaticamente na conta do banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, em unidades lotéricas, em correspondentes Caixa Aqui ou nas agências do banco.

Benefício

Instituído pela Lei n° 7.998/90, o abono salarial equivale ao valor de no máximo um salário mínimo a ser pago conforme calendário anual estabelecido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) a trabalhadores que preenchem os requisitos previstos.

A origem dos recursos para pagamento é do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A Caixa atua como agente pagador e cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a habilitação dos trabalhadores que têm direito ao benefício.

Quem tem direito

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2022, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Recebem o abono salarial na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Pessoas que trabalham no setor público e possuem inscrição Pasep recebem o benefício no Banco do Brasil.

Canais de Atendimento

Dúvidas sobre processamento das informações sociais do trabalhador (Rais/eSocial), identificação, concessão e valor do benefício devem ser verificadas nos canais de atendimento do MTE: aplicativo Carteira de Trabalho Digital e portal Gov.br.

Para trabalhadores nascidos em fevereiro, a Caixa disponibiliza a consulta às informações do pagamento pelos seguintes canais: aplicativo Caixa Tem, aplicativo Caixa Trabalhador e Portal Cidadão.

Imagem divulgação
Imagem | Divulgação



quinta-feira, 14 de março de 2024

MAIS DE 2,2 MILHÕES DE PESSOAS VÃO RECEBER ( 13º DO INSS) ANTECIPADO NA BAHIA; INVESTIMENTO É DE R$ 1,97 BI

Números foram confirmados ao g1 pela assessoria de comunicação do INSS na Bahia. Pagamentos serão feitos em abril e maio


Redação


Foto | Fotos Públicas 

Na Bahia, 2,29 milhões de aposentados e pensionistas da Previdência Social vão receber antecipadamente o abono anual conhecido como décimo terceiro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) pelo governo federal.

É a segunda vez que a gestão antecipa o benefício. A decisão foi publicada em decreto (nº 11.947/2024) no Diário Oficial da União.

Em todo o país, 33,7 milhões de beneficiários receberão o abono em duas parcelas, nos meses de abril e maio. O pagamento seguirá o calendário habitual de pagamentos do INSS. Para isso, o investimento total é de R$ 67 bilhões.

Já no caso dos beneficiários da Bahia, o investimento é de R$ 1,97 bilhões para a primeira parcela, segundo a assessoria de comunicação do INSS no estado.

O abono é direito dos segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2024, tenham recebido:

Aposentadoria;
Auxílio por incapacidade temporária;
Auxílio-acidente;
Pensão por morte;
Auxílio-reclusão.

Normalmente, o abono é pago no segundo semestre de cada ano, mais precisamente em agosto e novembro. Mas a antecipação promoveu melhorias nos índices econômicos do país no ano passado.

De acordo com o governo federal, o adiantamento representou uma injeção significativa de recursos nos mercados locais, pois alcança municípios de todas as 27 Unidades da Federação.

INDÚSTRIA BAIANA CRESCE 8% EM JANEIRO DE 2024, COMPARADA AO MESMO MÊS DE 2023

Segundo dados do IBGE, o incremento é consequência de altas na indústria extrativa (29,4%) e na de transformação (6,9%)

Redação


Foto | Elói Corrêa | GOVBA 


A produção industrial da Bahia cresceu 8% no comparativo entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o incremento é consequência de altas tanto na indústria extrativa (29,4%), que voltou a crescer após queda em dezembro, quanto na indústria de transformação (6,9%), que cresceu pelo quarto mês seguido, com resultados positivos em 5 das 10 atividades investigadas separadamente no estado.

Com o maior aumento no mês, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (21,5%) se manteve como o segmento que mais contribuiu, com alguma distância, para o resultado positivo da indústria baiana em geral. A atividade tem o maior peso na estrutura do setor no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia – e cresce há quatro meses seguidos, acumulando alta de 5,3% nos últimos 12 meses.

A segunda principal colaboração positiva para a alta da indústria baiana em janeiro veio da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (3,5%), apesar de ter tido apenas a quinta maior taxa de crescimento no mês.

Por outro lado, entre as 5 atividades da indústria de transformação que registraram quedas em janeiro/24 na Bahia, a metalurgia (-10,1%) teve a maior retração e foi a que mais segurou o crescimento industrial, em geral, no estado. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade também mostra resultado negativo (-3,6%).

O segundo impacto negativo mais importante veio da fabricação de produtos químicos, que teve a terceira queda mais intensa em janeiro (-3,1%) e recua seguidamente há três meses, na Bahia.

COMPARATIVO COM DEZEMBRO

No comparativo ao mês anterior com ajuste sazonal, a produção industrial baiana cresceu 2,1% entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

O número supera o registrado no país como um todo, onde houve queda (-1,6%). O estado apresentou o quarto melhor resultado entre os 15 locais que têm informações para essa comparação, abaixo apenas de Amazonas (16,7%), Mato Grosso (4,4%) e da Região Nordeste como um todo (3,2%).

Por outro lado, 6 locais registraram resultados negativos, puxados por Espírito Santo (-6,3%), Pará (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,8%).

SENADO APROVA ISENÇÃO DE (IPVA) PARA CARROS COM MAIS DE 20 ANOS

Texto vai para votação dos deputados federais

Redação


Foto | Marcelo Camargo | Fotos Públicas


O Senado aprovou na última quarta-feira (13) proposta de emenda constitucional, em dois turnos, que isenta veículos com mais de 20 anos do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O texto vai para análise da Câmara dos Deputados.

A regra irá atingir cinco estados, onde a isenção ainda não vigora – Minas Gerais, Pernambuco, Tocantins, Alagoas e Santa Catarina. Em estados onde já existe algum tipo de isenção, como Rondônia, não terá nenhuma mudança.

“A regra valerá para todo o território nacional. No caso daqueles estados onde já há isenção, a partir de dez ou 15 anos, a regra atual não muda, continua como está. A regra vai vincular seus efeitos a partir dos 20 anos, porque é uma proteção contra tributar”, disse o relator, senador Marcos Rogério (PL-RO). Segundo o relator, a medida beneficia população com menor poder aquisitivo, que acaba por comprometer parte significativa da renda para custear o imposto.

A norma não incide para microônibus, ônibus, reboques e semirreboques.

Pesquisa do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) aponta que a frota de veículos em circulação no Brasil é a mais velha desde 1995. De 2020 a 2021, o número de veículos com mais de 20 anos de uso cresceu de 2,5 milhões para 3,6 milhões.

segunda-feira, 11 de março de 2024

BANCO DO BRASIL AFIRMA PARCERIA PARA TESTAR PAGAMENTOS OFFLINE COM 'DREX'

Solução tecnológica foi testada em países como Gana e Tailândia

Redação


Foto |  Rafa Neddermeyer | Agência Brasil


Usar uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet. Basta uma aproximação entre dispositivos para transferir o valor do pagador para o recebedor de forma criptografada.

Já testada em países como Gana e Tailândia, a solução tecnológica começará a ser estudada no Brasil. O Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline.

A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária. A companhia também atua no desenvolvimento de projetos mundiais de moedas digitais de Bancos Centrais, como o Drex. O Banco do Brasil participa oficialmente do projeto-piloto do Drex.

Assinado após meses de negociação, o acordo pretende desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix. Segundo o Banco do Brasil, a solução em estudo foi apresentada no programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Challenge), promovido pelo Banco Central brasileiro.

Segundo o Banco do Brasil, a solução de pagamento offline permitirá a exploração de novas utilizações para o Drex. Caso os testes sejam bem-sucedidos, será possível desenvolver modelos de uso da moeda digital criptografada em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.

Outra vantagem, conforme o BB, será a ampliação do Drex a pessoas com dificuldade de acesso à internet, sem inclusão financeira ou que vivam em locais com infraestrutura precária. Pessoas sem contas bancárias podem carregar carteiras digitais em um dispositivo, que pode até ser um acessório como pulseira ou anel, e fazer transações seguras em comércios locais. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

Uso de dinheiro

Mesmo com a maior inclusão da população no sistema bancário e com a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie continua expressivo no Brasil. Pesquisa recente da Tecban, empresa de tecnologia bancária e de soluções financeiras, identificou que 29% dos brasileiros usam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na Região Nordeste, o índice chega aos 40%.

Entre os motivos pela preferência pelo papel moeda, informou a pesquisa, estão a falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet. Segundo o BB, uma solução que permita pagamentos sem conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie, além de popularizar o Drex. As informações são da agência Brasil de Notícias. 

terça-feira, 5 de março de 2024

' VAI GERAR EMPREGO E RENDA PARA NOSSA GENTE', DIZ JERÔNIMO SOBRE (BYD)

Governador usou redes sociais para comemorar início das obras da fábrica

Redação


Foto | Redes Sociais


O governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), comemorou nesta terça-feira (5) o início das obras da fábrica da BYD, em Camaçari. Em uma postagem nas redes sociais, o chefe do Palácio de Ondina afirmou que este é mais um passo em direção à concretização da parceria que vai gerar emprego e renda para os baianos. A cerimônia que marca o início das obras do complexo fabril da BYD, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador aconteceu na tarde desta terça-feira.

Em outubro do ano passado, a empresa chinesa lançou a pedra fundamental do conjunto de fábricas que vai produzir veículos de passeio e caminhões elétricos, na Bahia. A gigante asiática também vai fabricar carros híbridos, chassis de ônibus e processar lítio e ferro fosfato, que são utilizados nas baterias dos veículos.



Fábrica deve gerar 10 mil empregos na Bahia

A área que contempla o complexo fabril da BYD, na cidade de Camaçari, a 50 quilômetros de Salvador, teve, oficialmente autorizado, o início das obras para instalação da gigante chinesa na Bahia, nesta terça-feira (5). O governador Jerônimo Rodrigues e os secretários da Fazenda (Sefaz) e de Desenvolvimento Econômico (SDE), Manoel Vitório e Ângelo Almeida, respectivamente, participaram da cerimônia e assinaram contrato preliminar de compra e venda do imóvel, pertencente ao Estado, que concederá, a partir da data, o uso da área pela fabricante.

De acordo com Almeida, titular da SDE, essa venda acontece dentro do programa de desenvolvimento de áreas destinadas aos empreendimentos industriais da Bahia, permitindo seu uso por tempo indeterminado pela BYD. “A política de desenvolvimento econômico e industrial do Estado garante um ecossistema para a atração de empresas e ampliação das que já existem nos seus distritos industriais”, explicou.

Um dos impactos sociais previstos é a geração de emprego e a descarbonização do segmento automobilístico. O governador Jerônimo Rodrigues afirma que esse momento foi muito aguardado pela população de Camaçari.

“Estamos falando de 10 mil empregos e, ao mesmo tempo, empregos que descarbonizam o meio ambiente. E, além do mais, é a imagem do Brasil. Quando a BYD se instala na Bahia, em Camaçari, os carros que serão exportados deste local levarão a imagem e o nome de Camaçari. Muita gente virá a Camaçari para fazer negócio, para conhecer a planta, entender como funciona. Precisamos reconceituar os polos industriais do Brasil, principalmente aqueles que tinham e têm ainda uma base muito carbonizada. Então, o Governo do Estado também voltará a Camaçari para dar ordens de serviços, licitar obras, dirigidas ao povo de Camaçari, mas muitas delas em função dos investimentos da BYD”, expôs Jerônimo Rodrigues sobre os projetos elaborados para os próximos anos na cidade conhecida pelo desenvolvimento industrial.

O chefe do executivo também compartilhou que, antes da BYD chegar a Bahia, já estavam sendo feitos aportes em segurança pública, educação para formação de mão de obra para atuar nas obras e fábrica, em água e esgotamento sanitário e estruturas de saúde. “A cidade vai ganhar um novo perfil de público, estimulando, inclusive, através da Secretaria da Fazenda, novos investimentos em pousadas, hotéis, restaurantes, bares”, completou.

A partir de agora, a fábrica será construída do zero nos 330 mil metros quadrados do complexo fabril sem edificações e, a partir da segunda etapa do projeto, o antigo complexo da Ford será reformado para ser utilizado para atração e a implantação da cadeia de fornecedores. Segundo Alexandre Baldy, conselheiro da BYD no Brasil, a ideia é criar uma rede de fornecedores locais.

“A BYD tem como política de progresso, de investimento, atrair para dentro do seu polo fabril o maior número possível de fornecedores locais e nacionais. Em alguns modelos nossos, existem mais de 73% de fabricação de partes e peças dentro da planta industrial e aqui esse objetivo será nessa direção. Portanto, os investimentos de mais de 3 bilhões de reais, que somarão em torno de 10 mil empregos diretos gerados, farão com que esses modelos sejam fabricados aqui [em Camaçari] em 2025. Nosso objetivo é que, ao fim deste ano, consigamos ter, na primeira fase, carros sendo montados nessa planta, que nós tenhamos a fabricação completa saindo para Camaçari, para a Bahia, para todos os estados do Brasil”, declarou Baldy.

No complexo, serão produzidos veículos elétricos e híbridos de passeio, chassis de ônibus e caminhões elétricos a partir de 2025. Também está entre os objetivos, nos próximos cinco anos, o processamento de lítio e ferro fosfato, que vão ser usados nas baterias dos veículos.

“Em cinco anos, almejamos o processo de nacionalização de componentes locais e, certamente, um dos objetivos é a fabricação das baterias de lítio. Esse é um dos investimentos que não estão mencionados nesse pacote aqui anunciado, dentro de um planejamento para que, em uma discussão com os governos federal e estadual, consigamos aumentar, pelo menos, 70% os componentes locais em solo brasileiro”, detalhou o conselheiro da BYD.

Em outubro de 2023, a empresa foi autorizada a realizar estudos ambientais e de viabilidade na área. Nesse período, lançou, ainda, a pedra fundamental do conjunto de fábricas.