Banco Central, sob comando de Galípolo, eleva juros para 13,25% ao ano em decisão unânime
Redação
![]() |
Foto | Cristiano Mariz | Agência O Globo |
O Banco Central, agora sob comando de Gabriel Galípolo, confirmou as expectativas do mercado e elevou a taxa de juros em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. A decisão foi unânime, com todos os nove diretores votando pelo aumento.
Diante da medida adotada pelo BC, o PT buscou um culpado: Roberto Campos Neto, ex-presidente da instituição, que deixou o cargo em 31 de dezembro. O novo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, emitiu uma nota oficial criticando duramente a decisão e atribuindo a responsabilidade ao antecessor de Galípolo.
"Esse novo aumento de 1 ponto percentual da Selic é um desastre que pode provocar uma desaceleração excessiva da economia e terá um enorme impacto fiscal. É inaceitável a armadilha criada por Roberto Campos Neto, que na última reunião do Copom, enquanto presidente do BC, tenha deixado contratados dois aumentos de 1 ponto percentual na taxa Selic", afirmou Lindbergh.
O parlamentar classificou o cenário como um "terrorismo econômico" do mercado financeiro e reforçou a necessidade de superar o que chamou de "legado desastroso de Roberto Campos Neto". A nova taxa de juros reacende o debate sobre os rumos da política monetária e a relação entre o governo e o Banco Central.
Nenhum comentário:
Postar um comentário