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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM IBICUÍ GERA ACUSAÇÕES DE INVASÃO DE PROPRIEDADE

A prefeitura de Ibicuí enfrenta sérias acusações de invasão de propriedade privada após uma reintegração de posse determinada pelo Judiciário


Redação


Foto | Ascom | Divulgação



A situação, marcada por um intenso conflito judicial, teve seu ápice no dia 10 de janeiro de 2025, quando funcionários municipais foram acusados de invadir o terreno de Zezito Carmo, localizado nas Roças Comunitárias.

O embate judicial começou quando Zezito, proprietário da área, permitiu a passagem temporária de Edson Vando Alves da Silva. No entanto, a situação se complicou quando Zezito bloqueou o acesso com cadeado e corrente, gerando uma disputa legal que se arrastou por meses. Embora uma liminar inicial tivesse sido concedida a Edson Alves, a decisão foi posteriormente revista.

Em um relato emocionante, Zezito, acompanhado de sua família e advogado, apresentou um testemunho alarmante no tribunal, afirmando que a invasão aos seus direitos culminou em um "esbulho" perpetrado por servidores da prefeitura. Entre os acusados estão Cleones Silva Matos, secretário de infraestrutura, e outros diretores que, segundo os relatos, utilizaram uma retroescavadeira para abrir uma passagem na propriedade.

Os funcionários alegaram estar agindo sob a autorização do prefeito Salomão Cerqueira (PSD) e de um suposto comprador do terreno, Ailton Arruda Morais Júnior. Contudo, o juiz do caso concedeu uma liminar favorável a Zezito e impôs restrições ao acesso dos servidores municipais à área.

Em entrevista ao Bahia Notícias, um dos filhos de Zezito revelou o impacto emocional do incidente na família, descrevendo a cena como "terrorífica" e relatando que seus pais foram hospitalizados devido à pressão emocional: "Eles são diabéticos e hipertensos, meu pai está depressivo. A pressão da minha mãe subiu e ela acabou no hospital", afirmou.

O juiz não apenas garantiu a reintegração de posse a Zezito Carmo, mas também estabeleceu uma multa de R$ 5 mil por descumprimento da ordem judicial e a proibição de aproximação dos servidores da posse contestada.

O caso continua a gerar repercussão na comunidade local, suscitando discussões sobre os limites das ações da administração pública e a proteção dos direitos de propriedade no Brasil.

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