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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

PREFEITOS DE DUAS CIDADES BAIANAS SÃO ALVOS DE OPERAÇÕES EM COMBATE A DESVIOS DE RECURSOS

Mais de 20 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (5), nas cidades de Salvador, Umburanas, Euclides da Cunha, Jaguarari e Jacobina, além de Petrolina, no estado de Pernambuco

Redação | G1


Foto | Polícia Federal


Os prefeitos Luciano Pinheiro e Roberto Bruno, das cidades de Euclides da Cunha e Umburanas, respectivamente, foram alvos de mandados de busca e apreensão em ações conjuntas realizadas pela Polícia Federal (PF) e pela Coordenadoria Geral da União (CGU), nesta quinta-feira (5). No total, 21 mandados judiciais foram cumpridos em seis municípios.

As operações Rumo e Prumo investigam irregularidades em licitações e favorecimento de empresas contratadas para prestação de serviços como transporte escolar e locação de veículos nos municípios.

Além de Euclides da Cunha e Umburanas, a operação foi feita nas cidades baianas de Salvador, Jaguarari e Jacobina, e em Petrolina, no Pernambuco.

A Justiça determinou o sequestro de, aproximadamente, R$ 9 milhões de reais, obtidos através dos crimes investigados. Em imagens registradas pela Polícia Federal é possível ver uma grande quantia de dinheiro em espécie que foi apreendida.

De acordo com a publicação, as investigações identificaram negociatas entre representantes de empresas e agentes públicos, com o intuito de manipular licitações, direcionando os contratos para uma companhia vinculada à organização criminosa.

Segundo a polícia, o grupo simulava a cotação de preços para formação de um valor de referência maior que o real, incluía cláusulas restritivas da competitividade, contratava empresa sem capacidade técnica necessária e ajustava editais para que se adequassem aos interesses da ganhadora do certame.

Ainda conforme a PF, as apurações apontam fortes indícios de superfaturamento na execução de contratos firmados com a empresa investigada, cujo nome não foi divulgado.

Os recursos públicos desviados através das manobras citadas eram utilizados para o pagamento indevido de agentes municipais, entre eles os prefeitos das cidades alvo na ação. Para isso, a organização criminosa fazia depósitos em contas de terceiros, a fim de dificultar o rastreio dos beneficiários e esconder a fraude.

Foto | Polícia Federal

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