Ginecologista explicou que sobrinha possui 'útero rudimentar' e não consegue engravidar. Bebê deve nascer na próxima semana
Redação
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Eleusa de Lacerda, de 61 anos, aceitou ser barriga solidária para realizar o sonho de maternidade da sobrinha, Keila Silva, que tem uma condição que a impede de engravidar. Em entrevista à TV Anhanguera, o ginecologista Leonardo Ferreira explicou que Keila possui um “útero rudimentar.”
“A Keila tem uma alteração no útero, um útero rudimentar que não é capaz de gerar uma criança. O útero não possui condições anatômicas para uma gestação. No entanto, os ovários são saudáveis e produzem óvulos que, quando fertilizados com o sêmen do marido, formam embriões,” detalhou o médico.
Eleusa, que nunca teve filhos e é viúva, aceitou levar a gravidez do filho de Keila, de 43 anos, e do marido dela, Elias de Sá, de 46 anos.
"É bom quando a gente pode fazer o bem para a pessoa. Os dois merecem mais do que isso", disse Eleusa.
Com apoio médico, o casal decidiu congelar seis embriões. Eleusa passou por exames médicos e obteve aprovação do Conselho Regional de Medicina para iniciar o procedimento.
Contudo, o médico explicou que as primeiras tentativas não tiveram sucesso. A equipe médica descongelou os embriões e, após testes, encontrou um embrião viável, que foi implantado com sucesso. Agora, Eleusa está na fase final da gravidez, e o bebê deve nascer nos próximos dias em Goiânia, por meio de uma cesariana agendada para quarta-feira (6).
“Não foi fácil para ela, e sem o apoio dela não conseguiríamos realizar esse sonho de ter o nosso bebê,” disse Keila.
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