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quarta-feira, 17 de julho de 2024

SOBE PARA 21 O NÚMERO DE MULHERES QUE ACUSAM MÉDICO DE ABUSO E IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Conforme a polícia, todos os abusos investigados aconteceram durante exames clínicos


Redação


Nesta semana, outras 15 denúncias foram registradas na Deam de Itabuna


O número de denúncias de abuso e importunação sexual contra um médico, em Itabuna, no sul da Bahia, subiu para 21. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade informou que logo depois que uma agente de saúde procurou a polícia, outras mulheres registraram queixa contra o mesmo profissional. Em nota, o advogado do suspeito negou as acusações.

À polícia, Romilda contou que procurou o médico para investigar um desconforto no estômago e tonturas frequentes. Na ocasião, ela disse que teve os seios e a parte íntima tocadas pelo profissional. Além disso, ela foi beijada na boca pelo suspeito. O médico á tinha sido denunciado outras três vezes por importunação sexual. Depois da denúncia de Romilda, mais dois casos foram registrados, somando seis queixas contra o profissional.

Conforme a polícia, todos os abusos investigados aconteceram durante exames clínicos. Apesar disso, não foi confirmado se todos os casos se passaram na Oncosul, onde a vítima Romilda Jesus da Silva foi atendida no dia que fez a denúncia. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito ainda não foi intimado, porque o objetivo é que todas as vítimas sejam ouvidas antes.

Defesa

O advogado do suspeito já foi até a delegacia e informou que, quando for intimado, o médico vai comparecer. Confira nota de posicionamento do advogado do suspeito: “A liberdade de expressão é balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade e deve observar o princípio constitucional da presunção de inocência. Embora o Dr. esteja ávido para esmiuçar cada prova e apresentar sua defesa pessoal, os trâmites legais e sigilo das investigações impedem que ele venha a público se defender nesse momento, tendo a autoridade policial já anunciado que irá ouvi-lo por último. Assim, resta somente opção de acessar o judiciário para ter o mesmo direito de qualquer outro cidadão de não ser tratado publicamente como culpado antes de ao menos ter sido ouvido, muito menos processado e condenado. Ademais, são 68 anos de vida e 42 anos de profissão sem uma mácula”.

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