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terça-feira, 16 de julho de 2024

MÉDICO ITABUNENSE SOFRE DERROTA NA JUSTIÇA; ENTENDA O CASO

Nesta semana, o médico Antônio Mangabeira enfrentou uma derrota judicial em sua tentativa de censurar postagens nas redes sociais feitas pela advogada Úrsula Catarine.


Redação



Mangabeira entrou com um pedido de tutela de urgência para a remoção das postagens, alegando que o conteúdo era prejudicial à sua reputação. No entanto, o juiz André Britto negou o pedido.



A advogada Úrsula Catarine havia compartilhado informações sobre denúncias de assédio sexual feitas por várias mulheres contra o médico. Em resposta, Mangabeira entrou com um pedido de tutela de urgência para a remoção das postagens, alegando que o conteúdo era prejudicial à sua reputação. No entanto, o juiz André Britto negou o pedido.

Na decisão, o juiz André Britto afirmou: “Analisando os documentos apresentados, verifica-se que não há prova inequívoca de que o conteúdo das postagens excede os limites da liberdade de expressão ao ponto de configurar abuso. As postagens referem-se a investigações e acusações, e o direito à crítica, especialmente em temas de interesse público, é parte integrante do debate democrático.”

ENTENDA O CASO

O caso ganhou destaque na semana passada, quando uma mulher acionou a polícia durante uma consulta com o médico Antônio Mangabeira, alegando ter sofrido assédio sexual. Ela registrou um boletim de ocorrência na delegacia local. Com a repercussão do caso, mais mulheres decidiram denunciar o médico, acusando-o de assédio sexual durante consultas. De acordo com a polícia civil, atualmente, 21 mulheres apresentaram denúncias contra Mangabeira.

Em resposta às acusações, Antônio Mangabeira, através de sua assessoria e advogados, negou veementemente as alegações de assédio. A defesa do médico argumenta que as denúncias são infundadas e que ele está sendo alvo de uma campanha difamatória.

O caso continua a ser investigado pela polícia civil, que está colhendo depoimentos das vítimas e reunindo evidências para a apuração dos fatos. Enquanto isso, a decisão judicial reforça o princípio de que a liberdade de expressão e o direito à crítica são essenciais para o debate democrático, especialmente em casos que envolvem alegações de comportamento inadequado por parte de profissionais de saúde.

A comunidade local e os envolvidos aguardam os desdobramentos das investigações, que serão cruciais para esclarecer os acontecimentos e determinar as responsabilidades.











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