O Ministério da Fazenda anunciou nesta quarta-feira (6) que vai editar uma medida provisória esticando a vigência do programa por mais três meses
Redação
Foto | José Cruz | Agência Brasil |
A extensão da vigência do programa de renegociação de dívidas Desenrola é vista como positiva entre executivos do setor bancário. No entanto, o segmento sugere que a ampliação não passe de março. Até o momento, foram renegociados R$ 29 bilhões em dívidas por meio do Desenrola.
O Ministério da Fazenda anunciou nesta quarta-feira (5) que vai editar uma medida provisória (MP) esticando a vigência do programa por mais três meses, ele se encerraria no fim deste mês. A segunda fase do programa, voltada à população de baixa renda, não decolou. Enquanto na primeira fase houve a adesão de quase 10 milhões de pessoas, na segunda, o número de atendidos não passa de 1 milhão.
Com o prazo se esgotando, o governo decidiu estender a vigência do Desenrola, mas executivos do setor bancário ouvidos pelo Estadão avaliam que não o programa deve passar de março, sob risco de se criar um desestímulo para que as pessoas paguem as dívidas e tirem o nome do negativo.
Representantes do governo e do setor financeiro se reuniram na semana passada e acertaram algumas modificações, como o rebaixamento dos requisitos para a adesão ao programa.
Os bancos sinalizaram que aceitam reduzir a exigência de cadastro de ouro ou prata no gov.br para o perfil bronze, desde que seja para o pagamento à vista das dívidas renegociadas. As instituições alegam que não é possível, com base nos cadastros tipo bronze, abrir uma nova operação de crédito e parcelar as dívidas.
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